Etapas:
1. Definição do tema;
2. Definição dos objetivos gerais;
3. Definição dos objetivos específicos;
4. O Projeto e a proposta pedagógica da escola;
5. Justificativa;
6. Metodologia;
7. Atividades;
8. Acompanhamento, avaliação e disseminação;
9. Definição do título do projeto;
10. Finalização.
Registre as discussões de cada etapa do projeto. O produto destas discussões vai formando o desenho do projeto e isso facilitará ao responsável pela redação final.
Um projeto é elaborado para transformar uma idéia em realidade. Desenvolver este projeto, portanto, é definir uma proposta de trabalho e traçar algumas linhas de ação em relação a algo que desejamos alcançar.
O projeto elaborado deve ser um projeto da escola, não um projeto do diretor ou de apenas um professor. Para isso, ele deve ser pensado, definido e elaborado coletivamente por todos os segmentos da escola. A participação dos alunos em todas as etapas é essencial.
Etapa 1 – Definição do tema
A primeira providência da equipe é definir um tema para o projeto da escola. Nunca perca de vista que:
1. A participação dos alunos é essencial. Eles sabem melhor do que ninguém quais temas têm interesse de aprender.
2. Como o projeto deve ser multidisciplinar, é fundamental que o tema possa ser trabalhado sob a ótica de diferentes disciplinas.
3. O tema não deve estar centrado no ensino de informática. O computador e a Internet devem ser utilizados na justa medida em que forem úteis ao desenvolvimento do projeto.
Etapa 2 – Definição dos objetivos gerais
Na escolha do tema já se deve procurar definir os objetivos gerais do projeto:
1. O que a escola pretende alcançar com o projeto?
2. O que o projeto deve mudar na escola em termos de formas de trabalho, modalidades de aprendizagem e envolvimento dos alunos?
3. Quais competências específicas serão desenvolvidas pelos alunos com a participação nas várias fases do projeto?
4. Que impacto o projeto terá sobre ambiente externo à escola?
Etapa 3 – Definição dos objetivos específicos
Os objetivos específicos do projeto são objetivos mais precisos e detalhados, que, mantendo a coerência com os objetivos gerais, vão ser eventualmente perseguidos por meio de atividades específicas.
Uma maneira útil de pensar os objetivos específicos é considerá-los como soluções a ser buscadas para problemas razoavelmente bem delimitados. Em um projeto cujo tema é Meio Ambiente, um dos objetivos específicos pode ser, por exemplo, tornar mais agradável, limpo, saudável e bonito o ambiente da própria escola.
Etapa 4 – O projeto e a proposta pedagógica da escola
Ao elaborar o projeto, deve-se considerar como ele vai se relacionar com a proposta pedagógica da escola. Tanto na fase de elaboração como nas fases de execução e avaliação, o projeto deve levar a escola a refletir sobre sua proposta pedagógica e buscar formas de aperfeiçoá-la.
Etapa 5 – Justificativa
Procure respostas claras para as seguintes questões:
1. Por que é importante fazer o projeto?
A equipe deve refletir sobre o motivo que faz valer a pena realizar esse projeto.
2. Quem se beneficiará?
É importante que a equipe relacione quem vai se beneficiar direta e indiretamente com o projeto, detalhando os vários segmentos e concentrando sua atenção nos alunos, razão de ser da escola.
Etapa 6 – Metodologia
Atenção especial deve ser dedicada à metodologia adotada na execução do projeto. Em especial, é necessário que ela seja:
1. Colaborativa, envolvendo equipes cujos membros conjugam esforços na consecução de um fim comum.
2. Integrativa, envolvendo professores, alunos e, se possível, funcionários e até mesmo membros da comunidade externa, como os pais dos alunos.
3. Multidisciplinar, envolvendo pessoas cuja formação, atividade profissional e interesses abranjam as diferentes disciplinas em que hoje se segmenta o trabalho escolar.
4. Abrangente quanto à faixa etária dos participantes, envolvendo alunos de diferentes séries numa mesma equipe.
Também é importante que o projeto explicite:
a. Como ele vai contribuir para modificar os hábitos de trabalho e as formas de aprendizagem na escola, de modo a dar ênfase ao desenvolvimento de competências e habilidades.
b. Como será redimensionado o tempo e o espaço da escola, de modo que atividades envolvendo equipes multidisciplinares e alunos de múltiplas séries possam ser desenvolvidas integralmente no ambiente escolar regular.
É importante levar em conta o currículo obrigatório e não contar com salas criadas especialmente para facilitar o trabalho colaborativo em projetos que ultrapassem a grade curricular, o horário escolar e os limites da sala de aula tradicional.
Etapa 7 – Atividades
Agora é preciso tentar especificar as atividades centrais que levará à realização dos objetivos específicos do projeto. Faça isso respondendo às seguintes perguntas para cada atividade:
O quê?
Especifique a atividade a ser realizada.
Com que fim?
Esclareça quais habilidades e competências serão desenvolvidas com a execução desta atividade.
Como?
Esclareça os métodos adotados para realizar a atividade.
Quando?
Esclareça como a atividade vai se situar dentro do ano letivo e da grade curricular.
Onde?
Descreva o local onde será realizada: sala de aula, laboratórios, biblioteca, quadra, externamente à escola etc.
Quem?
Descreva quem são as pessoas envolvidas na atividade. Não esqueça os alunos.
Com o quê?
Indique os recursos materiais necessários para desenvolver esta atividade.
Etapa 8 – Acompanhamento, avaliação e disseminação :
a. Como será feito o acompanhamento do projeto?
A equipe deve definir e relacionar as formas de acompanhamento e registro dos efeitos do projeto, tais como reuniões de acompanhamento, relatórios ou outros meios.
b. Como serão medidos os efeitos do projeto?
A equipe deve relacionar os indicadores (sinais que mostrem o que está acontecendo) dos efeitos do projeto com os alunos, os professores, a escola e a comunidade, à medida que suas atividades forem sendo realizadas.
c. Como será transmitido o que se aprendeu?
A equipe deve também descrever os meios que utilizará para comunicar a outras escolas e a todos que se interessem pela informática na escola o que foi alcançado (resultado) e como isto ocorreu (processo).
O importante é que outros possam um dia aprender com esta experiência.
Etapa 9 – Título do projeto
Depois de tudo feito, a equipe deve escolher um nome “bem-bolado” que possa despertar a curiosidade e o interesse das pessoas pelo projeto.
Etapa 10 – Equipe responsável pela elaboração do projeto:
Liste as pessoas envolvidas na elaboração do projeto e sua função na escola (diretor, coordenador, professor, aluno).
Etapa 11 – Finalização:
O projeto deve ter, no máximo, 10 páginas. Procure utilizar uma única cor e apenas um tipo de letra, sempre do mesmo tamanho, para dar boa leitura.
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PEDAGOGIA DE PROJETOS
“A educação é um processo de vida, não
uma preparação para a vida presente, tão real e vital para o aluno como
o que ele vive em casa, bairro ou nos pátios.”
(Dewey)
AUTORA
Soraya Mendonça Marques
(Pedagoga)
sorayammarques@terra.com.br
A prática de projetos é inerente à
própria história da humanidade e utilizar esta prática em todas as
fases escolares, propicia o desenvolvimento e a aproximação com uma
atividade que é e faz parte do nosso desenvolvimento. Com isso,
precisamos antes de tudo, auxiliar os nossos alunos a sonhar; a pensar;
a traçar objetivos, estratégias, caminhos, alternativas; a tirar
conclusões e a construir o seu conhecimento.
PALAVRAS – CHAVE
Pedagogia de Projetos; Objetivo; Planejamento; Educação.
INTRODUÇÃO
O maior dos projetos que encontramos
como exemplo é o da criação do próprio Universo. Explicar esse início é
uma afirmação distante de um consenso. A Ciência busca caminhos, a
Teologia há muito determinou seu padrão. E nesse contexto vai se
desenvolvendo a História da humanidade.
Apesar de não conhecermos efetivamente
o início de tudo, se trata do mais perfeito projeto que conhecemos.
Assim, o desenvolvimento desta fantástica aventura possui fases e
caminha, na maioria das vezes, na incerteza. Os novos rumos são
construídos, surgem novos desafios e novos caminhos são tomados.
Existem as diversidades, divergências, concepções diferentes, ou seja,
estão presentes os elementos do inesperado.
BASE CONCEITUAL
A discussão sobre Pedagogia de Projetos
não é nova. Surgiu no início do século, com John Dewey e outros
representantes da chamada Pedagogia Ativa. William Heard Kilpatrick,
discípulo de Dewey, professor de Pedagogia da Universidade de Colúmbia,
lançou, em 1918, a idéia de projetos como uma atitude didática. E,
segundo ele, “o projeto constitui uma atitude intencional, com sentido,
que se realiza em um ambiente social…, um ato interessado em um
propósito”. Esta proposta de Kilpatrick foi inspirada, principalmente
em Dewey: “todo conhecimento verdadeiro deriva de uma necessidade”. A
humanidade desenvolveu-se tratando de obter conhecimentos que
satisfizessem as suas necessidades.
Na atualidade, a Pedagogia de Projetos
ganha força com César Coll, Fernando Hernandez, entre outros, quando
ocorre uma série de reflexões sobre o papel da escola, sua função
social, o significado das experiências escolares para aqueles que dela
participam. Apresenta-se ainda como uma concepção de posturas
pedagógicas, e não meramente como uma técnica de ensino mais atrativa.
Ela possibilita uma escola alicerçada no real, aberta a múltiplas
relações com o exterior, onde o aluno trabalha intensamente e dispõe
dos meios para afirmar-se. Permite que ele construa o sentido de sua
atividade e oportuniza ao aluno viver com alegria, entusiasmo e
conflito suas experiências, propiciando-lhe melhor compreensão da
historicidade do nosso tempo, facilitando sua formação como pessoa
consciente de seu papel de construtor da história.
FUNÇÃO DO PROJETO
A função do projeto é a de tornar a
aprendizagem ativa, interessante, significativa, real e atrativa para o
aluno, englobando a educação em um plano de trabalho agradável, sem
impor os conteúdos de forma autoritária. Assim, o aluno busca e
consegue informações, lê, conversa, faz investigações, formula
hipóteses, anota dados, calcula, reúne o necessário para a solução dos
conflitos cognitivos e, por fim, converte para a construção e ampliação
de novas estruturas de pensamento.
No processo de inovação curricular, do
qual o trabalho por projetos é apenas uma parte, há que se romper com a
concepção de neutralidade dos conteúdos escolares, que passam a ganhar
significados diversos dos alunos. O acervo de conhecimentos
transmitidos, na classe, durante as fases de um projeto, supera em
muito os conhecimentos que poderiam ser adquiridos em aulas expositivas
e outras atividades, uma vez que os alunos buscam os conhecimentos por
necessidade e interesses, como meio e não como fim. Essa função é
importante na elaboração do projeto, porque a escola deve colaborar
para tornar a aprendizagem significativa para o aluno.
Segundo César Cool, projeto é uma
metodologia de trabalho que visa organizar os alunos em torno de
objetivos previamente definidos coletivamente, por alunos e educadores;
apresenta um conjunto de procedimentos metodológicos de média ou longa
duração, com tarefas que atendem a um progressivo envolvimento
individual e social do aluno nas atividades empreendidas
voluntariamente, por ele e pelos colegas sob a coordenação do educador.
Portanto, um projeto situa-se como uma
proposta de investigação pedagógica que dá à atividade de aprender um
sentido novo; permite ao aluno viver experiências positivas de
confrontos com os colegas, de decidir e comprometer-se pela escolha, de
projetar-se no tempo, mediante o planejamento de suas ações e de seus
aprendizados como agente na construção do seu próprio conhecimento,
quando as necessidades de aprendizagem afloram na tentativa de resolver
situações problemáticas reais e diversificadas.
Afirma Souza, que este é um trabalho
comprometido com a transformação da instituição de ensino que auxilia
na superação do fracasso escolar, pois acreditam na possibilidade de
sucesso de todos os alunos. É um processo que leva a turma a
organizar-se, a estabelecer as regras de convivência e de
funcionamento, a gerir seu espaço, seu tempo, a construir saberes e
competências com prazer e significado. Favorece, assim, a construção da
autonomia e da autodisciplina por meio de situações criadas em sala de
aula para reflexão, discussão, tomada de decisão, observância de
combinados, críticas e avaliação do trabalho em andamento,
proporcionando ao aluno, ainda, a implementação do seu compromisso com
o social tornando-o sujeito ativo e atuante em seu contexto.
É muito difícil que o aluno, de um
momento para o outro, comece a ter iniciativa e ter autonomia, sem ter
tido anteriormente à oportunidade de decidir, escolher, opinar, dizer o
que pensa e sente.
ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO
Dewey (1952) formula as condições para um bom projeto da seguinte forma:
Um projeto prova ser bom se for
suficientemente completo para exigir uma variedade de respostas
diferentes dos alunos e permitir a cada um trazer uma contribuição que
lhe seja própria e característica. A prova posterior é que haja
suficiente tempo para que se inclua uma série de trabalhos e
explorações e que suponha um procedimento tal, que cada passo abra um
novo terreno, suscite novas dúvidas e questões, desperte a exigência de
mais conhecimentos e sugira o que se deva fazer com base no
conhecimento adquirido. (p.27).
O projeto deve visar à solução de um
problema amplo, composto de várias indagações que, de preferência,
sirva de título ao projeto.
O projeto não é uma tarefa determinada
pelo educador. Deve ser escolhido, discutido e planejado pela classe
toda: educador e alunos, o que, aliás, é o seu grande mérito.
O fixo no projeto serão seus objetivos,
suas metas. O planejamento inicial vai sendo redefinido, conforme seja
necessário, de acordo com as idéias que vão surgindo e com o próprio
crescimento da turma. Assim, acostumam-se os alunos a enfrentar com
criatividade situações que, por serem reais, são freqüentemente
inesperadas.
O que caracteriza um trabalho com
projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dado segundo César
Cool a este tema, no sentido de torná-lo uma questão do grupo como um
todo e não apenas de alguns alunos ou educadores, de maneira a garantir
o envolvimento efetivo de todos os alunos nas diferentes etapas,
criando condições necessárias para a eficácia da aprendizagem.
A construção de um projeto só se dá
através do tema desenvolvido com caráter de estimular os alunos de
forma bem criativa e espontânea. Isso torna um projeto bem mais
atrativo e com mais significado.
Durante o desenvolvimento de um
projeto, o trabalho dos alunos é variado e multidisciplinar. Pode
constar de experimentos em classe ou nos laboratórios; relatórios e
registros de observações realizadas; entrevistas com especialistas e
autoridades no assunto em estudo; pesquisa e coleta de dados em livros,
revistas, vídeos, slides, jornais; pesquisa de campo para coleta de
dados importantes e pertinentes ao tema do projeto; montagem de
glossário, livros, maquetes, boletins informativos; escritas de cartas,
bilhetes, convites, confecção de peças, diagramas, esquemas, desenhos,
memoriais de cálculo e outros tipos de produções escritas; excursões
relacionadas ao tema; realização de passeatas, panfletagens sobre
atitudes importantes relacionadas ao tema de estudo.
O educador, através do seu potencial,
suas possibilidades e limitações deve desenvolver o seu lado técnico e
afetivo. O conhecimento é construído pelo aluno e o contrato didático
que o educador estabelece com a classe é de fundamental importância. O
respeito e o afeto ao aluno serão elementos indispensáveis à ação
educativa e às intervenções que favorecem a aprendizagem.
A relação entre pares deve ser
maximizada, a fim de propiciar a análise de pontos de vista diferentes.
É assim que o aluno aumenta a capacidade de pensar em nível cada vez
mais complexo, porque é incentivado a refletir para comprovar ou
argumentar em defesa da suas idéias. E quando o aluno tem de pensar
ativamente para produzir um resultado, aprende também o prazer de ser
pensante.
Entretanto, o educador nunca deverá
ensinar respostas “certas”, nem tampouco corrigir as “erradas”. Ele
deverá incentivar o aluno a ter sua própria opinião e deixá-lo decidir
por outra resposta, quando esta lhe parecer mais adequada. As idéias
“erradas” para César Cool não podem ser eliminadas pelo educador. Elas
devem ser modificadas pelos alunos que, com certeza, chegarão à
resposta correta, se discutirem o suficiente entre eles, favorecidos
por sua intervenção “maiêutica” e inteligente.
O educador precisa desenvolver sua
capacidade de observar e pesquisar a própria prática, procurar ir além
e tornar-se melhor mediador da aprendizagem a cada atividade que
realiza com seus alunos, pois um projeto pedagógico deve, em seu
desenvolvimento, ganhar vida e interesse também para o educador. Assim,
em pouco tempo, ele vai perceber que há uma grande diferença entre a
transmissão do conteúdo e o estímulo do pensamento, por meio do diálogo
permanente entre alunos, mediados por um educador que se motiva com o
ato de ensinar.
Além de promover a interação ativa
entre seus alunos e os meios físico e social, o educador vai perceber
ainda, que quando estão interessados, todos aprendem mais rapidamente e
muito mais do que os conteúdos programáticos tradicionalmente propõem.
Isso porque, há um sujeito cognoscente, alguém que pensa que constrói
interpretações, um sujeito da construção do seu próprio conhecimento
que age sobre o real para torná-lo seu.
Com certeza, há algum tempo, já está
sendo discutido o trabalho com projetos. Também com certeza têm-se
estudado muito a respeito. Sabemos que é preciso não utilizar a
Pedagogia de Projetos como metodologia de trabalho transformando-a
apenas em unidades ou projetos temáticos estabelecidos pelos educadores
ou equipe pedagógica da instituição escolar e executados com os alunos.
É fundamental que o educador e o aluno construam o projeto.
VANTAGENS DA PEDAGOGIA DE PROJETOS
Existem vários tipos de projetos:
simples, complexos, alguns puramente manuais e também os que podem
levar os alunos a uma atividade intelectual intensa, através da
pesquisa.
A pedagogia de Projetos pode ser
aplicada a todas as disciplinas do programa curricular, podendo
realizar sistemática ou ocasionalmente. Suas vantagens são
incontestáveis:
v proporciona conteúdo vivo, ao contrário dos programas livrescos;
v segue o princípio de ação organizada
em torno de um fim ao invés de impor aos alunos lições cujo objetivo e
utilidade não compreendem;
v possibilita melhorar a compreensão
do aluno sobre as necessidades do contexto social; o valor do
planejamento cooperativo; os processos do trabalho em grupo e a
importância da participação de cada um na atividade coletiva; a
relevância dos serviços prestados aos outros e da solidariedade;
v favorece a construção das aprendizagens significativas e interessantes para o aluno;
v indica sempre um propósito para a ação do aluno, pois a cada atividade ele sabe o que faz e para que o faz;
v propõe ou encaminha soluções aos problemas levantados pelos alunos;
v oportuniza integração de atividades e é um recurso fácil de ser utilizado;
v concentra o aluno em sua atividade,
ajudando-o a ter disciplina e esforço pessoal ao realizar suas tarefas
com objetividade e concentração;
v possibilita um diálogo entre as ciências, dando a elas unidade e interdisciplinaridade;
v desenvolve o pensamento divergente e possibilita a descoberta das aptidões pessoais e das inteligências dominantes;
v desperta o desejo de aprender, levando-o à iniciativa, à inventividade, à criação, à responsabilidade e à investigação;
v habitua o aluno ao esforço, à perseverança no trato e ao enfrentamento de problemas reais;
v ativa e socializa o ensino, levando os alunos a se inserirem conscientemente na vida social e cultural do seu meio;
v pressupõe ação direta do aluno sobre
o seu processo de aprendizagem de modo a proporcionar-lhe opções de
escolha, abertura para tomada de decisões com comprometimento,
oportunidade de planificar ações e conscientização de responsabilidade
para o domínio da própria aprendizagem;
CONCLUSÃO
O projeto deve ser considerado como um
recurso, uma ajuda, uma metodologia de trabalho, destinada a dar vida
ao conteúdo, a tornar a escola mais atraente. Significa ainda acabar
com o monopólio do educador tradicional que decide, recorta e define,
ele mesmo, o conteúdo e as tarefas tornando-o meio cético. Na Pedagogia
de Projetos a atividade do sujeito aprendiz é determinante na
construção de seu saber operatório e esse sujeito, que nunca está
sozinho ou isolado, age em constante interação com os meios ao seu
redor.
Porém, o fato de os projetos terem todo
esse potencial não é garantia de sucesso. Se não houver planejamento
cuidadoso, previsão de recursos e, principalmente, interesse e
compromisso por parte dos alunos, qualquer esforço pode resultar em
desperdício de tempo.
A Pedagogia de Projetos permite aos
alunos terem novos conhecimentos, autonomia e responsabilidade, não só
no espaço escolar, bem como no contexto em que eles estão inseridos, as
experiências vividas possibilitam aprender a pensar mais criticamente a
respeito das informações que são beneficentes para o seu
desenvolvimento, tanto intelectual, como cultural sobre o seu
aprendizado que é construído para atuarmos na sociedade.
REFERÊNCIAS
PEGORETTE, Josemar Francisco; SOUZA, Flaviani Almeida; et alii. Pedagogia de projetos. Vitória, SENAI. ES, 2003. 50 p.
DEWEY, John. Democracia e educação breve tratado de filosofia de educação. 2ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1952.
retirado da página: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/roteiro-para-elaboracao-projetos/
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